Tecnologia na Construção Civil – Compacto Engenharia http://www.compactoengenharia.com.br Atuando no mercado da construção civil e engenharia há mais de 20 anos, a Compacto Engenharia é especializada em executar obras e reformas hospitalares e clínicas,além de projetos nas áreas corporativa, gastronomia, supermercados, educacional, comercial e varejo. Fri, 23 Nov 2018 19:38:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.9.3 141254905 A construção civil e a importância dos indicadores de desempenho http://www.compactoengenharia.com.br/a-construcao-civil-e-a-importancia-dos-indicadores-de-desempenho/ http://www.compactoengenharia.com.br/a-construcao-civil-e-a-importancia-dos-indicadores-de-desempenho/#respond Fri, 23 Nov 2018 19:27:09 +0000 http://www.compactoengenharia.com.br/?p=1797 Logo no começo de sua reportagem do último dia 14 de novembro, a jornalista Laurie Cowin, da revista eletrônica americana Construction Dive, faz uma afirmação: “números e fatos difíceis são frequentemente o que precipitam e impulsionam a mudança”. Essa frase ganha reforço com a declaração de David Wilkinson, gerente sênior de Estratégia da Autodesk: “Esta […]

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Logo no começo de sua reportagem do último dia 14 de novembro, a jornalista Laurie Cowin, da revista eletrônica americana Construction Dive, faz uma afirmação: “números e fatos difíceis são frequentemente o que precipitam e impulsionam a mudança”.

Essa frase ganha reforço com a declaração de David Wilkinson, gerente sênior de Estratégia da Autodesk: “Esta é a era do big data, que impulsiona decisões e transformações. Como vamos propulsar o desempenho em uma indústria que realmente não tem métricas de desempenho?”

O executivo afirma que, uma vez que o setor – qualquer um que seja – tenha referências, pode enxergar melhor as oportunidades de impulsioná-lo. “Sem indicadores de desempenho, continuaremos sendo a média. Precisamos de padrões objetivos para entender o que é ‘bom’”.

 

São sete os indicadores de desempenho baseados em processos

Diante dessa postura, a Autodesk recentemente contratou a Dodge Data & Analytics para identificar e quantificar sete principais indicadores de desempenho (KPIs) da área de construção. A missão era mostrar o que vale a pena medir e o que é valioso para reduzir riscos e melhorar o desempenho.

O estudo da Dodge apresentou a lista de 7 KPIs baseados em processos de projeto que aproveitam os dados que já estão sendo capturados pelas empresas – essas informações podem ser analisadas e transformadas em conhecimento útil para criar análises preditivas.

Segundo o levantamento, os sete KPIs de construção são: problemas descobertos na documentação de construção; solicitações de registro de informações (RFIs) e respostas; documentação de todos os pedidos de alteração; atualização do cronograma do projeto; uso de software para segurança e inspeções; produtividade do trabalho; e, por fim, qualidade e fechamento da obra.

A pesquisa descobriu que, das cerca de 200 empresas americanas analisadas, a adoção dos KPIs é bastante baixa – pouco mais de 50% das companhias os aplicam a mais da metade de seus projetos. Um dado curioso: as empresas menores tendem a ser mais bem-sucedidas na implementação de políticas e práticas de forma consistente.

Embora a tecnologia possa capturar dados para obter insights e medições, a medição sozinha não é suficiente. Essas métricas devem ser trabalhadas em conjunto com a procura de correlações entre atividades, como RFIs e pedidos de alteração ou RFIs e cronograma, para que as construtoras possam entender o que exatamente está causando obstáculos nos projetos.

 

Não se pode gerenciar aquilo que não mede

A vice-presidente executiva e diretora de dados da Construtora Suffolk, Jit Kee Chin, no cargo há pouco mais de 18 meses, acredita que uma das razões pelas quais a produtividade na área da construção não estar melhorando é porque as empresas não faz uso dos próprios dados históricos. “Enquanto a maioria das indústrias aprende com o passado para impulsionar a melhoria contínua, a construção como um todo negligencia isso”, afirma a executiva.

Jit Kee garante que a transparência nos KPIs é vital não apenas no nível gerencial, mas também no local da obra, para que os empreiteiros possam conduzir a tomada de decisões em tempo real, reduzindo riscos relacionados a segurança, tempo, custo e qualidade, entre outro. “Com mais informações, podemos gerenciar melhor esse risco e entregar um melhor resultado para o proprietário”, disse Chin.

 

A saída é apostar em métricas baseadas em observação

Josh Kanner, fundador e CEO da Smartvid.io, uniu-se a Jit Kee Chin para estudar como a tecnologia e os dados podem ajudar a medir os KPIs. Kanner, há mais de 14 anos no setor da construção, afirma que a indústria avançou anos-luz à frente no que se refere à digitalização.

Sua empresa analisa dados coletados de sistemas para fazer observações sobre um projeto e transformá-los em relatórios de benchmarking. “Em muitos setores, o uso desse tipo de métrica baseada em observação agora é complementado com métricas preditivas que informam o que acontecerá, e não apenas o que já está acontecendo”, disse Kanner, acrescentando que a construção precisa de KPIs baseados em observação.

Isso tudo leva à reflexão: como a área da construção civil no Brasil se relaciona com os dados do setor, do canteiro de obras? Estamos usando isso a nosso favor?

 

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Porta automática de vidro: um coringa no ambiente hospitalar e de saúde http://www.compactoengenharia.com.br/porta-automatica-de-vidro-um-coringa-no-ambiente-hospitalar-e-de-saude/ http://www.compactoengenharia.com.br/porta-automatica-de-vidro-um-coringa-no-ambiente-hospitalar-e-de-saude/#respond Fri, 16 Nov 2018 22:38:01 +0000 http://www.compactoengenharia.com.br/?p=1784 Uma obra aqui, outra acolá da Compacto Engenharia, e todas vêm demonstrando a preocupação em promover um ambiente acolhedor, aumentando a sensação de bem-estar e hospitalidade. E existem vários recursos para isso, como boa iluminação e ventilação, revestimentos variados, cores, entre outros. Um deles tem sido usado com bastante frequência: a porta automática de vidro. […]

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Uma obra aqui, outra acolá da Compacto Engenharia, e todas vêm demonstrando a preocupação em promover um ambiente acolhedor, aumentando a sensação de bem-estar e hospitalidade. E existem vários recursos para isso, como boa iluminação e ventilação, revestimentos variados, cores, entre outros.

Um deles tem sido usado com bastante frequência: a porta automática de vidro. Ela permite maior aproveitamento da luz natural e integração entre os espaços.

Além de nobre, o vidro é um material que pode ser usado harmonicamente nos mais diferentes estilos arquitetônicos. Assim como o espelho, é a carta na manga para aumentar a sensação de amplitude e visibilidade.

 

Porta automática de vidro: Mobilidade, segurança e higiene

Lugares com grande fluxo de pessoas ganham em mobilidade com a instalação de uma porta automática, otimizando o dia a dia tanto de frequentadores como de usuários, como aeroportos, escolas, escritórios etc.

Vale destacar sua grande importância em ambientes hospitalares e da saúde, porque seu mecanismo não demanda acionamento manual, permanecendo aberta somente o tempo necessário. E quem ganha com isso é a empresa e o meio ambiente, pois a porta automática evita que o ar frio do ar-condicionado “escape”, reduzindo o consumo de energia.

E mais: evita a proliferação de microrganismos que podem se espalhar por meio de diferentes superfícies, impedindo que um vírus se espalhe rapidamente, contaminando todo um prédio. Elas também diminuem a poeira do ambiente.

No quesito segurança, a porta automática de vidro também é uma grande aliada: pode ser bloqueada sempre que for preciso e também possibilita a prévia visualização de todos os visitantes.

Ela pode ser acionada por cartão magnético, leitura de digital ou senha, sendo perfeita para ser usada em ambientes restritos ou setorizados. Assim, há um controle de entrada e saída de pessoas ainda mais eficaz.

 

-porta-automatica-de vidro

 

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As mudanças que a tecnologia vem causando no mundo dos negócios http://www.compactoengenharia.com.br/as-mudancas-que-tecnologia-vem-causando-no-mundo-dos-negocios/ http://www.compactoengenharia.com.br/as-mudancas-que-tecnologia-vem-causando-no-mundo-dos-negocios/#respond Wed, 19 Sep 2018 23:52:31 +0000 http://www.compactoengenharia.com.br/?p=1722 Há tempos vem mudando o modo como cada um de nós consome um produto e/ou um serviço. Basta acessar um aplicativo ou uma plataforma on-line para obter todo tipo de informação. E, antes de bater o martelo, são consultadas “n” opções em questão de minutos. Isso está valendo para itens alimentícios, eletrônicos, de beleza, vestuário… […]

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Há tempos vem mudando o modo como cada um de nós consome um produto e/ou um serviço. Basta acessar um aplicativo ou uma plataforma on-line para obter todo tipo de informação. E, antes de bater o martelo, são consultadas “n” opções em questão de minutos. Isso está valendo para itens alimentícios, eletrônicos, de beleza, vestuário… As possibilidades são infinitas!

 

Não param de surgir soluções para atender às novas necessidades. A tecnologia está mesmo modificando dia a dia a maneira como as pessoas interagem com o mundo, principalmente no mundo dos negócios.

 

O mercado imobiliário, por exemplo, ganhou uma grande aliada na última década: a realidade virtual. Usada em conjunto com óculos especiais, faz a pessoa ter a sensação de ser “transportada” para dentro de um ambiente virtual – no caso o imóvel que pensa em adquirir –, onde ela interage e visualiza todos os espaços e objetos com tamanho e profundidade realísticos.

 

Já dá para imaginar que, daqui a pouco tempo, uma loja que vende toda a linha branca – geladeira, fogão etc. – se instalando num espaço com alguns produtos de mostruário e poltronas. Nelas, os clientes se sentam, colocam o óculos virtual e conseguem ter acesso a todos os itens vendidos por aquele estabelecimento. Escolhe, por exemplo, um micro-ondas e, virtualmente, abre a porta, olha o prato giratório…

A experiência do cliente falando mais alto

Em ambos os casos, o cliente vive uma experiência de compra imersiva, instigante, envolvente. E sempre vai se sentir mais atraído por algo inusitado, diferente, inovador. E será que as empresas estão se preparando para atender o consumidor do futuro? Este já não vai querer adquirir apenas mais um produto: ele desejará, cada vez mais, consumir a experiência por inteiro, de forma prática, inteligente e personalizada.

 

Uma das habilidades necessárias para atuar no mundo dos negócios de amanhã é estar em sintonia com as ferramentas tecnológicas que agreguem valor ao seu produto e/ou serviço e possam maximizar resultados de olho no lead – em Marketing Digital, lead é um potencial consumidor de uma marca que demonstrou interesse em consumir o produto ou serviço.

 

Para atrair esse “lead”, é preciso investir na cultura de inovação e colaboração, incentivando todos da sua equipe a reconhecer a necessidade de se antecipar às tendências e buscar o pioneirismo. Convide seu time a observar o que acontece ao redor, reavaliando a maneira de realizar algo, fazendo uma análise crítica dos processos. Sempre existe algo que possa ser aprimorado.

 A importância da equipe para o seu negócio

Para criar esse clima de parceria, se torna essencial expor ideias e metas aos colaboradores para que, juntos, todos busquem novas ideias, ajudem na tomada de decisões e superem os desafios do novo caminho a ser trilhado.

 

Acredite: não adianta querer estabelecer uma boa relação virtual com o seu cliente por meio de uma tecnologia de ponta se seu negócio não promover bons relacionamentos ao vivo. São as alianças estratégicas que diferem o fracasso do sucesso.

 

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Inteligência artificial (IA) na construção civil. http://www.compactoengenharia.com.br/inteligencia-artificial-na-construcao-civil/ http://www.compactoengenharia.com.br/inteligencia-artificial-na-construcao-civil/#respond Mon, 10 Sep 2018 21:02:13 +0000 http://www.compactoengenharia.com.br/?p=1710 No último dia 5 de setembro, um artigo do jornal Valor Econômico chega a uma conclusão: a tecnologia blockchain já é um dos principais atores na revolução tecnológica em andamento. A afirmação foi feita com dois grandes profissionais do mercado de criptomoedas: Rosine Kadamani e Fernando Ulrich. Para ambos, a tecnologia de distribuição descentralizada de […]

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No último dia 5 de setembro, um artigo do jornal Valor Econômico chega a uma conclusão: a tecnologia blockchain já é um dos principais atores na revolução tecnológica em andamento. A afirmação foi feita com dois grandes profissionais do mercado de criptomoedas: Rosine Kadamani e Fernando Ulrich.

Para ambos, a tecnologia de distribuição descentralizada de registros é um componente essencial da chamada “quarta revolução digital”, caracterizada pelas tecnologias de evolução exponencial – a terceira revolução industrial veio com o desenvolvimento de computadores e a implantação de sistemas informatizados.

Dá para imaginar o uso da blockchain no mundo da Construção Civil? Destaco, para ilustrar, um conteúdo de Alonso Mazini Soler, doutor em Engenharia de Produção Poli/USP, em seu blog. Por meio de uma narrativa bem-humorada, ele relata o processo de como um casal fictício compraria um apartamento e assinaria o contrato de compra.

Nesse enredo, o cartório foi trocado pela transparência e confiança na blockchain, onde toda a história do imóvel fora registrada, desde o projeto arquitetônico, os cálculos de engenharia, o material utilizado, o acompanhamento da obra, os contratos executados e os pagamentos realizados. Isto é, tudo foi rastreável. E no futuro próximo acredita-se que seja assim mesmo.

Inteligência Artificial: prevendo riscos e tomando decisões

A blockchain, daqui uma década, no máximo, estará ainda mais difundida em todas as áreas, dando um fim principalmente à corrupção. Ela é mais um dos recursos da Inteligência Artificial (IA) que estão sendo utilizados mundo afora. A IA envolve ciência da computação, matemática, estatística, programação de computadores, visão computacional e até mesmo linguística.

Em relação à indústria da construção civil, fala-se a respeito de IA principalmente sob o Machine Learning – aprendizado de máquina –, sistema que envolve algoritmos permitindo aos computadores “aprenderem” com os dados e a “tomarem” decisões com o mínimo de intervenção humana.

Exemplo? Peguemos um projeto de construção em que surgem problemas com o dia a dia e, com isso, pedidos de alteração de cálculos, processos, rotina. Imagine, então, um assistente inteligente que analise essa variedade de dados e sugira as 10 principais situações críticas que precisam de atenção imediatamente? É isso que faz essa ferramenta de assistência: identifica “antes” os riscos e ajuda os engenheiros a tomarem decisões antes que o projeto seja afetado.

Essa mesma ferramenta, com novos treinamentos, poderá ser usada para identificar quem está violando os padrões de segurança e marcar os supervisores para resolver o problema; identificar falta de materiais; organizar documentos e até mesmo pilotar drones.

Com todo esse avanço e opções a dica é ver o que o mercado, o cliente e o negócio de cada um exigem e se adequar. Infelizmente muitas ainda não estão disponíveis no Brasil.

Novas tecnologias: melhorando desempenho, gerando mais lucro e segurança

O aprendizado de máquina já está sendo usado de várias maneiras: desde a filtragem de spam do mundo até o monitoramento avançado de segurança. Para manter sua construtora mais competitiva, é preciso ser proativo e compreender a importância de ter uma ferramenta dessa em seu negócio. Abra-se para esse universo! Há vários aplicativos de aprendizado sendo usados no mercado, enquanto as empresas de software estão desenvolvendo outros.

Mantenha-se informado: apostando nas tecnologias poderá aumentar o desempenho da sua obra, maximizar lucros e melhorar a segurança de todos os envolvidos.

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A Internet das Coisas a favor também da construção civil http://www.compactoengenharia.com.br/a-internet-das-coisas-na-construcao-civil/ http://www.compactoengenharia.com.br/a-internet-das-coisas-na-construcao-civil/#respond Fri, 29 Jun 2018 19:09:42 +0000 http://www.compactoengenharia.com.br/?p=1611 Segundo recente pesquisa do McKinsey Global Institute – setor de estudo em economia e negócio da McKinsey estabelecido desde 1990 para desenvolver uma compreensão mais profunda da economia mundial –, globalmente o crescimento da produtividade do trabalho na construção civil foi de apenas 1% ao ano nas últimas duas décadas, comparado a um crescimento de […]

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Segundo recente pesquisa do McKinsey Global Institute – setor de estudo em economia e negócio da McKinsey estabelecido desde 1990 para desenvolver uma compreensão mais profunda da economia mundial –, globalmente o crescimento da produtividade do trabalho na construção civil foi de apenas 1% ao ano nas últimas duas décadas, comparado a um crescimento de 2,8% para a economia mundial total e 3,6% no caso da indústria.

 

É fato. A área da construção civil tem problema de produtividade. Muitos projetos são executados com horas extras, excedendo o orçamento, e o setor ainda é um dos mais lentos ao se adaptar a qualquer mudança. E isso está custando muito dinheiro às empresas. De acordo com a McKinsey, grandes projetos estão demorando até 20% mais para terminar do que o previsto e estão até 80% acima do orçamento.

 

Mas isso pode ser mudado! Outras indústrias, como a da manufatura, se voltaram para a Internet das Coisas (IoT) – que conecta itens usados no dia a dia à rede mundial de computadores, sistematizando atividades diárias – e outras novas tecnologias para ajudar a promover o crescimento da produtividade. E essa também poderia ser a chave para a construção civil, sobretudo no que diz respeito à reparação e manutenção.

 

Canteiro de obra mais funcional, ágil, produtivo e “no prazo”.

Sabe-se que manter adequadamente os equipamentos é essencial para as empresas obterem o máximo de seus investimentos e garantir que a obra seja executada no prazo. Caso contrário, qualquer “parada” por problema técnico traz muito transtorno e dor de cabeça. Colocando-se sensores específicos nesses equipamentos, por exemplo, tornará o processo de manutenção ainda mais preciso, pois será possível detectar e comunicar os requisitos de manutenção, enviar alertas automatizados para manutenção preventiva, compilar dados de uso e manutenção e aumentar a eficiência monitorando remotamente o consumo de combustível.

 

Resumindo: apostando na IoT as empresas garantem que seus veículos e maquinários possam ser usados pelo máximo de tempo possível, o que, por sua vez, aumenta a produtividade no canteiro de obra. Quer outro exemplo? A IoT pode ajudar a rastrear toda e qualquer movimentação de matéria-prima, garantindo que nunca seja perdida ou roubada, o que pode ser um problema em locais de construção em grande escala, causando atrasos e diminuindo a produtividade.

 

E outras soluções não param de surgir. Uma delas é a tecnologia Connected Job Sites – canteiro de obras conectado – que possibilita a comunicação imediata entre o escritório, os trabalhadores e os equipamentos de obras. Isto é, com essa ferramenta é feito o monitoramento da obra por meio do gerenciamento de equipes, equipamentos e atualizações de projetos feitos em 3D. E muitos outros aplicativos e softwares de gestão também estão sendo colocados à disposição do mercado internacional com o intuito de agilizar o setor da construção civil.

 

IoT: o ingrediente-chave para aumentar a produtividade em vários setores.

Aqui no Brasil também já se sabe da importância da IoT. Tanto que em outubro de 2017 o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) lançaram os resultados do estudo “Internet das Coisas e um plano de ação para o Brasil”, que foi a base da elaboração do Plano Nacional de IoT com políticas públicas entre 2018 e 2022.

 

De acordo com o relatório, o País ganhará um potencial econômico de cerca de US$ 27 bilhões, com uma economia nos processos de racionalização em gestão pública, transporte, monitoramento de tráfego, segurança e eficiência energética até 2025. Mundialmente, a economia será em torno de US$ 1,6 trilhão. Até 2050, as grandes metrópoles serão verticais, com pouco espaço e prédios mais altos, e 70% da população viverá nas cidades.

 

Roberto de Souza, presidente do Centro de Tecnologia e Edificações e idealizador da Rede Construção Digital, explicou em artigo publicado no site EnRedes, que a construção civil não pode ficar de fora da transformação que é a Internet das Coisas. “Todos os dias milhares de metros quadrados são construídos, em todos os locais do País e do mundo, e temos de fazer investimentos para desenvolver as novas edificações, extraindo dados para melhor interação com o ambiente construído, sua qualidade e usuários”.

 

Não tem como ficar de fora desse movimento em prol da produtividade não só do nosso setor, como de vários outros.

 

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Tecnologia na construção civil impactando o mercado. http://www.compactoengenharia.com.br/tecnologia-na-construcao-civil-impactando-o-mercado/ http://www.compactoengenharia.com.br/tecnologia-na-construcao-civil-impactando-o-mercado/#respond Fri, 13 Apr 2018 20:03:46 +0000 http://www.compactoengenharia.com.br/?p=1452 Há mais de três anos chegou ao mercado nacional a trena a laser, que rapidamente caiu nas graças de muitos profissionais. Com ela, mede-se rapidamente uma área grande com precisão, agilizando o dia a dia no canteiro de obras. Tem gente que achou estranho e sente dificuldade em aderir à novidade. Mas não há como […]

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Há mais de três anos chegou ao mercado nacional a trena a laser, que rapidamente caiu nas graças de muitos profissionais. Com ela, mede-se rapidamente uma área grande com precisão, agilizando o dia a dia no canteiro de obras. Tem gente que achou estranho e sente dificuldade em aderir à novidade. Mas não há como negar: a tecnologia é uma realidade em todas as áreas.

Comparada com outros setores da economia, como o automotivo, a construção civil ainda tem muito o que caminhar quando o assunto é tecnologia. Mas é preciso ficar antenado, porque especialistas do setor já sinalizaram que as mudanças estão aí e vão impactar – e muito! – tanto na cadeia de fornecedores como na de mão de obra empregada. Será necessário que as pessoas se capacitem para trabalhar com o “novo”.

Quem já sinalizou esse cenário foi José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). No fim do ano passado, ele declarou em uma entrevista que o mestre de obras, que possui papel fundamental no canteiro de obra, terá de dominar, por exemplo, a tecnologia BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção), que cria digitalmente modelos virtuais de uma construção e permite melhor análise e controle do que os processos manuais.

Ainda segundo o Martins, “a construtora vai ser como uma montadora de carro. Depois do projeto pronto, será feita a montagem do prédio. Os fornecedores vão entregar o material pré-fabricado, pré-moldado e técnicos especializados farão a montagem. Não haverá mais espaço para tijolo sobre tijolo”. Será?

 

Impressão 3D e concreto translúcido já são realidade no Brasil.

 

O fato é que novas técnicas, tecnologias e invenções vêm contribuído para transformações expressivas na construção civil. Uma delas é a impressão 3D, presente na construção civil na China e nos Estados Unidos. A tecnologia elimina o desperdício de materiais nos canteiros de obra, aumenta a segurança do trabalhador e diminui o tempo de construção. Como consequência, o custo da obra pode ser até 10 vezes menor.

No Brasil, já cerca de três anos há empresas atuando com essa tecnologia, como a InovaHouse 3D, uma startup de estudantes da Universidade de Brasília, e a Urban 3D, fundada por Anielle Guedes uma jovem de 26 anos. Em reportagem, ela disse que quer “tirar a construção civil da idade da pedra. Ainda hoje esse setor usa processos extremamente artesanais, com muita perda de material. Queremos trazê-lo para o que chamamos de manufatura avançada”.

Outro material bem interessante – que também já ronda o território nacional – é o concreto translúcido, inventado em 2001 pelo húngaro Aron Losonczi, que patenteou a tecnologia em 2005. Porém, somente passou a ter mais espaço no mercado em 2011. Composto por 5% de fibras ópticas, permite a passagem suave da luz do ambiente externo, possibilitando a redução do uso de luz artificial e, consequentemente, a diminuição do consumo de energia. O material apresenta mais maleabilidade, impermeabilidade e resistência do que o concreto normal.

Há ainda outro produto que chama a atenção, mas ainda está em estudo: a tinta “solar” capaz de absorver o vapor de água do ar e dividi-lo para gerar hidrogênio, fonte de energia limpa e inesgotável. Segundo pesquisadores da Universidade RMIT (Royal Melbourne Institute of Technnology), na Austrália, a tinta contém um composto recém-desenvolvido que atua como gel de sílica, aquele material usado em saquinhos para absorver a umidade de medicamentos, bolsas e caixas de sapato e mantê-los sempre secos.

Para citar apenas mais um, já bem mais conhecido e utilizado por muitos são os drones. Eles monitoram os canteiros de obra. Seu uso pode ser justificado para fazer o mapeamento de áreas remotas ou congestionadas. Além de mapear, alguns drones cruzam dados para estipular o tempo de conclusão da obra.

 

Tecnologia traz novos recursos ao canteiro de obras.

 

Em fevereiro deste ano, o Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, em texto voltado para a construção civil, destacou a iniciativa proposta pela startup ConstruCode, que visa à implementação de identificação com o uso de QR Codes ao longo dos elementos da obra para reconhecimento das características do projeto, dentro de plataformas digitais como tablets e smartphones. A ideia é diminuir a quantidade de papéis em obra, melhorar a dinamização das informações e minimizando os potenciais erros no canteiro. A entidade também citou o sistema de transporte vertical e projeção de argamassas de revestimento, que garante melhores resultados de aderência, mas alerta para o uso de mão de obra qualificada.

 

Vantagens do uso da tecnologia na construção civil por Compacto Engenharia.

 

A verdade é que novas propostas não param – e nem vão parar! – de surgir. Aqui, na Compacto Engenharia, todos ficam antenados no que está acontecendo ao redor e principalmente no próprio canteiro de obra. Você mesmo ou um de seus colaboradores pode ter uma solução mais moderna e eficaz para fazer otimizar a sua obra. Já pensou?

Muitas vezes investir em materiais, maquinários ou recursos que aumentem a produtividade na construção pode ser vantajoso em curto, médio e longo prazo. Apostar na tecnologia na construção civil reduz o tempo da construção, o desperdício de materiais e o retrabalho; padroniza as atividades; faz os funcionários se tornarem cada vez mais capacitados e promove um canteiro de obras bem planejado. Vale a pena se planejar para empregar soluções que vão beneficiar a sua empresa, o seu time e os seus clientes.

 

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